7 de abril, Dia do Jornalista! Clic´o´rama está de volta!

Até parece piada, mas não é! É um dia pra quem comemorar? Pra quem tem diploma ou pra quem escreve a reveria? Pros advogados que deram início a essa “profissão” ou pra quem escreve com responsabilidade, veracidade, investigação, imparcialidade e sem rabos presos com o empresariado e políticos que comandam as redações há um bom tempo?

Víxi! Tá difícil, né? Mas praqueles todos que escrevem com compromisso e dedicação, MEUS PARABÉNS! Depois de algum tempo sem expor meus pensamentos, ideais, palavras e ideias que cutucam muitos dos nossos personagens da “Brasiléia Maldita”, cá estou novamente, no escolhido 7 de abril, para celebrar o Dia do Profissional de Jornalismo, voltando a postar um pouco daquilo que me engasga e muitas vezes não desce goela abaixo.
O primeiro que escutei nos homenageando na data de hoje foi o Gilberto Dimenstein, nesta manhã, pela CBN; depois meu pai me parabenizou dentro do carro, a caminho da rodoviária.
Foi legal e me trouxe as mais remotas lembranças do quanto estamos sendo escorraçados nesta história toda da nossa “desdiplomação”, onde o queridíssimo Gilmar Mendes, em 2009, foi o grande responsável por derrubar a obrigatoriedade do Certificado Acadêmico.
Olha, pruma classe tão desorganizada como a jornalística, na qual, durante todo esse tempo de história, não foi capaz de estabelecer um Conselho Regional, quem dirá um Conselho Federal, pra tentar ter um pouco mais de respeito perante outras profissões, ter o diploma derrubado não me surpreende; então o que dizer da não obrigatoriedade do “papel oficial do jornaleiro jornalista”? Com os argumentos de que em nenhuma outra democracia é obrigatório tal documento, segue agora a briga pela aprovação de uma PEC criada em 2010; enquanto isso, a farra da escrita formal, informal, com acento, sem acento, com crase, sem crase, dentro ou não da reforma ortográfica de 2009 – e que agora foi prorrogada para entrar em vigor somente em 2016 – continua por todos os cantos da terra brasilis.
Pois bem, acho isso tudo uma tolice na real, porque temos é que nos comunicar, informar e esclarecer fatos que auxiliam o desenvolvimento democrático e essa democracia deve estar na forma de escrevermos também; uma vez que nos façamos entender, acredito que seja essa a saída; mas quem sou eu?
O dia de hoje, não fosse o lay day – adiamento, podia ser marcado por mais uma vitória de um brasileiro, na segunda etapa da nova World Surf League (WSL) – entidade privada que opera o surfe a partir deste ano, depois do excepcional legado da Association of Surfing Professionals (ASP) – que acontece em Bells Beach, Austrália, local cultuado e aclamado por surfistas de todos os níveis, mídia especializada e agora pela “Redi Grobu”, depois do advento do Título Mundial, conquistado por Gabriel Medina. Felipe Toledo, brasileiro, é a tempestade da vez, lidera o ranking 2015 e está nas quartas de final em Bells; notícia quentinha, né jornalistarada? eita porra!
Por que essa babação atual pelo surfe, em TVs abertas e demais veículos, não fora uma crescente no jornalismo, desde a época em que Rico de Souza estampava a logo da emissora em suas pranchas mundo afora, nos anos 70? Vai saber, né? Interesses escusos da plim-plim podem esclarecer, mas cadê o jornalismo? Jesus, tá ficando cada vez mais complicado!
Mas graças aos bons jornalistas especializados que cobrem o surfe desde sempre, muitas vezes sem ganhar nada, com ou sem diploma, temos a informação toda em tempo real e pra quem interessar possa e isso merece ser parabenizado, pois não é fácil ser jornalista de surfe, ao contrário do que muitos pensam.
PARABÉNS RAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAÇA e parabéns Alejo Muniz que acabou de ganhar o Wild Card – convite especial – para participar da 3ª etapa do Circuito Mundial de Surfe da World Surf League, que acontece a partir do dia 15 de abril até 26, em Margareth River, Austrália, última competição da perna australiana. Depois, o tour mundial vem pra cá, Rio, do dia 11 a 22 de maio. É notícia que não acaba mais gente!!!!!